Nova Famalicão

Início e final da Etapa Europeia!

Portugal

Depois de mais de 34 mil quilômetros rodados e 33 países visitados, finalmente, chegamos em Portugal, na simpática cidade de Vila Nova de Famalicão, no norte do país, local de nossa partida, em 2018 e, chegada, em 2019, depois de viajarmos por mais de um ano pelas estradas da Europa.

mapa-etapa-europeia-2018-e-2019-1.jpgNosso itinerário na Europa, em 2018 e 2019

Obs.: No mapa aparece menos (21.121 km), por causa da simplificação dos pontos da rota.

No primeiro ano - 2018, foram quase 20 mil km rodados e 23 países visitados e participação em duas maratonas: Tromso, na Noruega e Atenas, na Grécia, mas, para nós, isso são apenas números.

O mais importante foi a interação que tivemos com novas culturas, as amizades que fizemos, os incríveis lugares que conhecemos e a bagagem cultural que adquirimos.

Para quem, como eu, que nunca tinha viajado para a Europa, ter o privilégio de chegar aqui, conseguir comprar um motorhome e viajar por todos esses países, realmente, foi a realização de um sonho.

Foram muitas emoções! Começar a viagem, só eu e Deus, talvez tenha sido um dos momentos mais marcantes dessa aventura!

Somente depois de quase um mês na estrada, quando já estava em Madri, na Espanha, que recebi a primeira visita e, foi muito especial, pois foi da Aline, a minha filha.

Viajar com ela, de motorhome pelas estradas da Espanha, visitando Madri e algumas cidades próximas, durante o período da Semana Santa, foi uma experiência única e emocionante!

segovia-aquaduto-logo-1.jpgAline, eu e, ao fundo, o aqueduto romano de Segóvia

Depois do retorno dela, eu continuei viajando sozinho. No entanto, em abril, quando já estava em Paris, na França, a Nayara, minha namorada, chegou do Brasil.

A partir da Cidade Luz, juntos, passamos momentos inesquecíveis, até chegarmos na Rússia. 

a-paris-arco-do-triunfo-logo.jpgNay, no Arco do Triunfo, em Paris

Mas, antes de chegarmos lá, tivemos o prazer de visitar os países do Reino Unido, Países Baixos, a Alemanha e os países da Escandinávia.

Foi na Noruega, um dos países que faz parte da Escandinávia, que eu participei da minha sexta maratona: a famosa Maratona do Sol da Meia-Noite, a qual, como o próprio nome diz, é percorrida, com sol, à meia-noite. Obs.: Para ler a matéria (clique aqui)

noruega-tromso-largada-logo.jpg
Em Tromso, na Noruega, antes da largada da maratona

Como chegamos na Rússia, em junho, no período da Copa do Mundo de 2018, tivemos a oportunidade de encontrarmos, em São Petsburgo, o Matheus (filho da Nayara) e vários colegas dele que foram assistir os jogos do mundial.

Juntos, durante o período em que eles estavam em São Petsburgo, passamos muitos momentos agradáveis e divertidos.

russia-sao-petersburgo-galera-da-copa-logo.jpgMatheus, alguns de seus amigos e nós, na Rússia

Quando estávamos na Rússia, a Nayara teve que retornar para o Brasil, no entanto, eu permaneci lá, pois iria realizar mais outro sonho: viajar, de trem, pela lendária Transiberiana. Obs.: Para lerem as matérias (clique aqui) e (clique aqui

Sonho realizado, seguiria, outra vez, viajando sozinho de motorhome, agora em direção à Grécia, onde, em novembro, participaria da Maratona de Atenas.

Assim, após passar mais de dois meses na Rússia, por causa do Acordo de Schengen, eu recomecei a viagem e visitei mais 08 (oito) países: Bielorússia, Lituânia, Polônia, Eslováquia, Áustria, Hungria, Romênia e Bulgária, nos quais tive a oportunidade conhecer lugares incríveis, até chegar na Grécia.

Lá, corri a famosa Maratona de Atenas, considerada a Autêntica, pois o percurso, até hoje, é o mesmo que foi feito pelo soldado ateniense Fidípedes, para anunciar a vitória grega sobre os persas.

A largada é dada na cidade de Maratona e a chegada é em Atenas, no famoso Estádio Olímpico Panatenaico. Obs.: Para ler a matéria (clique aqui)

grecia-maratona-2-site.jpgFinal da Maratona de Atenas: medalha e coroa de louros!

Já no segundo ano - 2019, recomeçamos nossa viagem por Atenas, na Grécia, onde havíamos deixado o batimóvel estacionado, em uma agência de manutenção de motorhomes.

Agora, acompanhado, pois a Nay retornou comigo do Brasil. Lá, tivemos a oportunidade de conhecer algumas das paradisíacas ilhas gregas, entre elas, Santorini.

nos-chapeus-site.jpgNós, em Oía, em Santorini

Após sairmos da Grécia, subimos, visitando alguns países Balcãs, entre eles a Albânia, Montenegro, Bósnia, Croácia e Eslovênia, até chegarmos, novamente, na Alemanha.

Lá, participamos de um casamento da uma filha de amigo nosso, em Augsburgo, no sul do país e, aproveitamos para fazer a segunda manutenção no batimóvel, desta vez, das pastilhas dos freios, pois, antes já havíamos feito a troca de óleo do motor, na Grécia.

manutencao-5.jpgNa Alemanha, substituição das pastilhas de freio

Após saírmos da Alemanha, descemos, cruzando os países de Liechtenstein, Suíça e atravessamos a Itália, a partir do norte até chegarmos no extremo sul do país, na Sicília, para conhecermos o famoso Vulcão Etna.

etna-nos.jpgNós, no vulcão Etna, na Sicília

Por fim, a partir da Itália, começamos nosso retorno para Portugal. Seriam quase 8 mil km até chegarmos ao nosso destino, mas, antes, ainda tivemos a oportunidade de conhecer o 33º país: o Principado de Mônaco, com todo o glamour dos seus riquíssimos cassinos e luxuosos iates.

nos-1.jpg
Nós, em Mônaco

Finalmente, depois de mais de um ano na estrada, concluímos a primeira etapa da nossa volta ao mundo - a Etapa Europeia e deixamos nosso motorhome à venda, em Portugal, onde o tínhamos comprado: na Agência All Camping, do André. (clique aqui). 

frente-2-motorhome.jpgEm Portugal, despedida do batimóvel

Em 2020, pretendemos percorrer a segunda etapa da viagem: a Etapa das Américas, viajando, aproximadamente, 24 mil km e visitando, em torno, de 14 países.

Nossa previsão é começarmos pela América do Norte, onde, em junho, irei participar da Maratona do Alaska.

Após, visitaremos a América Central e, por último, a América do Sul, onde pretendemos concluir esta etapa da viagem, na cidade mais austral do mundo: Ushuaia, na Terra do Fogo, na Argentina.

* * * * *